Esse texto não pretende colocar uma pedra em cima de um ou de outro aspecto vinculado ao jornalismo como é produzido nos dias de hoje.
Tentarei abordar alguns conceitos de forma separada, mas acredito que em algum momento eles se fundem como resultantes do processo de produção industrial que atingiu a comunicação.
A velocidade com que as informações jornalísticas são produzidas e transmitidas é fruto da intensa necessidade que temos em consumir cada vez mais informação no menor tempo possível. Na verdade, uma das problemáticas resultantes do processo de recepção está em não haver tempo hábil para que a informação flua de forma crítica em nossas cabeças.
Conseqüentemente, o tempo que resta para a verificação de fontes e informações quase não existe. Porém, há um fator mais relevante a ser considerado. A necessidade dos veículos em conseguir o furo de reportagem, e a surpresa na revelação dos fatos acarreta num exagero do teor sensacionalista, diminuindo a confiabilidade das informações.
Nos dois casos, a internet contribui com a difusão rápida dessas mensagens num espaço sem limites físicos. Nela, quando uma mensagem é transmitida, se espalha instantaneamente ultrapassando fronteiras e deixando cada vez mais distante a idéia de um emissor visível e único.
Quando essa idéia se perde, logo assumimos o papel de emissor adaptando a mensagem original. Isso feito, cada um assume as suas verdades e se distancia dos fatos verídicos.
Não seria justo criticar o espaço no qual eu mesmo me utilizo para difundir idéias, mas vale a pena levantar a questão de que com a internet a idéia de culpado desaparece e surgi a de apenas cúmplices do processo de transmissão.
Tentarei abordar alguns conceitos de forma separada, mas acredito que em algum momento eles se fundem como resultantes do processo de produção industrial que atingiu a comunicação.
A velocidade com que as informações jornalísticas são produzidas e transmitidas é fruto da intensa necessidade que temos em consumir cada vez mais informação no menor tempo possível. Na verdade, uma das problemáticas resultantes do processo de recepção está em não haver tempo hábil para que a informação flua de forma crítica em nossas cabeças.
Conseqüentemente, o tempo que resta para a verificação de fontes e informações quase não existe. Porém, há um fator mais relevante a ser considerado. A necessidade dos veículos em conseguir o furo de reportagem, e a surpresa na revelação dos fatos acarreta num exagero do teor sensacionalista, diminuindo a confiabilidade das informações.
Nos dois casos, a internet contribui com a difusão rápida dessas mensagens num espaço sem limites físicos. Nela, quando uma mensagem é transmitida, se espalha instantaneamente ultrapassando fronteiras e deixando cada vez mais distante a idéia de um emissor visível e único.
Quando essa idéia se perde, logo assumimos o papel de emissor adaptando a mensagem original. Isso feito, cada um assume as suas verdades e se distancia dos fatos verídicos.
Não seria justo criticar o espaço no qual eu mesmo me utilizo para difundir idéias, mas vale a pena levantar a questão de que com a internet a idéia de culpado desaparece e surgi a de apenas cúmplices do processo de transmissão.