Qual o melhor modelo de comunicação da Sustentabilidade?
A temática da sustentabilidade não é complexa porque envolve diferentes interesses, mas sim porque os temas são urgentes ao mesmo tempo.
Devemos ter o olhar de quem nasce em meio a revoluções tecnológicas e preocupações que vão além de um modelo de desenvolvimento, baseado apenas no retorno econômico. Essa premissa deve nos ajudar a questionar e buscar um modelo próprio de comunicação da sustentabilidade, já que o tema exige diálogo permanente em pé de igualdade com todos os setores da sociedade.
Avaliar a eficácia da comunicação da sustentabilidade nos obriga a determinar o quanto esse tema é relevante para a sobrevivência das organizações. Imagino que a maioria delas tenha apenas a noção de que se o concorrente faz, também devam fazer. Com relação à sustentabilidade, não querem ficar atrás de seus concorrentes nem quando erram conceitualmente na apresentação de seu desempenho e envolvimento em questões socioambientais, e ainda menos quando acertam. A impressão é a de que devem apresentar “alguma coisa”, afirmar que têm uma política de responsabilidade socioambiental, apesar de nem poderem comprovar consistência do seu discurso, e menos ainda de suas ações.
Uma questão que chama atenção é como as empresas tratam da sustentabilidade em sua estrutura interna. Algumas entendem que o melhor é que a sustentabilidade seja competência dos departamentos de relações com investidores; outras com o de comunicação, e outras ainda acham que o melhor é ter um departamento específico. Em minha opinião, a área de comunicação tem como princípio básico o diálogo constante com todos os públicos estratégicos da companhia. Ela pensa, junto com o marketing, como a marca e a imagem devem ser transmitidas para dentro e fora da companhia. E isso também envolve os princípios de sustentabilidade.
Alguém já se perguntou se o melhor modelo de comunicação da sustentabilidade são os relatórios que, em sua maioria, são publicados uma vez por ano? Seria a internet o melhor caminho para a comunicação da sustentabilidade? Se me perguntassem ainda se devem ou não divulgar o relatório de sustentabilidade no intervalo do Jornal Nacional, não saberia responder. De início, é um exercício gigantesco de síntese conseguir colocar todas as questões que envolvem a sustentabilidade, todas as facetas da inserção de uma organização na sociedade em seus aspectos econômico-financeiros, socioambientais, num único relatório de, por exemplo, 80 páginas.
Daremos um passo atrás para tentar criar um modelo que talvez nem exista hoje, mas ele será criado e pensado a partir da ótica que desejamos comunicar. A cópia fiel de modelos presentes no mercado só reflete a nossa surpresa com o surgimento dessa temática.
Não acredito num modelo único que sirva para todas as empresas, mas levanto a idéia de que temos de pensar de maneira nova sobre a comunicação da sustentabilidade e estar abertos para novas possibilidades.
Assim, pensaremos criativamente sobre o tema.
A temática da sustentabilidade não é complexa porque envolve diferentes interesses, mas sim porque os temas são urgentes ao mesmo tempo.
Devemos ter o olhar de quem nasce em meio a revoluções tecnológicas e preocupações que vão além de um modelo de desenvolvimento, baseado apenas no retorno econômico. Essa premissa deve nos ajudar a questionar e buscar um modelo próprio de comunicação da sustentabilidade, já que o tema exige diálogo permanente em pé de igualdade com todos os setores da sociedade.
Avaliar a eficácia da comunicação da sustentabilidade nos obriga a determinar o quanto esse tema é relevante para a sobrevivência das organizações. Imagino que a maioria delas tenha apenas a noção de que se o concorrente faz, também devam fazer. Com relação à sustentabilidade, não querem ficar atrás de seus concorrentes nem quando erram conceitualmente na apresentação de seu desempenho e envolvimento em questões socioambientais, e ainda menos quando acertam. A impressão é a de que devem apresentar “alguma coisa”, afirmar que têm uma política de responsabilidade socioambiental, apesar de nem poderem comprovar consistência do seu discurso, e menos ainda de suas ações.
Uma questão que chama atenção é como as empresas tratam da sustentabilidade em sua estrutura interna. Algumas entendem que o melhor é que a sustentabilidade seja competência dos departamentos de relações com investidores; outras com o de comunicação, e outras ainda acham que o melhor é ter um departamento específico. Em minha opinião, a área de comunicação tem como princípio básico o diálogo constante com todos os públicos estratégicos da companhia. Ela pensa, junto com o marketing, como a marca e a imagem devem ser transmitidas para dentro e fora da companhia. E isso também envolve os princípios de sustentabilidade.
Alguém já se perguntou se o melhor modelo de comunicação da sustentabilidade são os relatórios que, em sua maioria, são publicados uma vez por ano? Seria a internet o melhor caminho para a comunicação da sustentabilidade? Se me perguntassem ainda se devem ou não divulgar o relatório de sustentabilidade no intervalo do Jornal Nacional, não saberia responder. De início, é um exercício gigantesco de síntese conseguir colocar todas as questões que envolvem a sustentabilidade, todas as facetas da inserção de uma organização na sociedade em seus aspectos econômico-financeiros, socioambientais, num único relatório de, por exemplo, 80 páginas.
Daremos um passo atrás para tentar criar um modelo que talvez nem exista hoje, mas ele será criado e pensado a partir da ótica que desejamos comunicar. A cópia fiel de modelos presentes no mercado só reflete a nossa surpresa com o surgimento dessa temática.
Não acredito num modelo único que sirva para todas as empresas, mas levanto a idéia de que temos de pensar de maneira nova sobre a comunicação da sustentabilidade e estar abertos para novas possibilidades.
Assim, pensaremos criativamente sobre o tema.
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